Para além do grande festejo do São João do Maranhão, o mês de junho também marca o primeiro aniversário do Plano Maranhão 2050, primeiro plano estratégico de longo prazo da história do Estado. Para debater os avanços do Plano nesse ciclo, a Comissão Maranhão 2050 – presidida pelo secretário de Estado do Planejamento e Orçamento (Seplan), Vinícius Ferro – e secretários de Estado do Governo do Maranhão apresentaram ao governador Carlos Brandão o 1º Balanço do Maranhão 2050, durante a solenidade da II Reunião Ordinária de 2025 da Comissão, no Salão de Atos do Palácio dos Leões. 

O encontro contou com a participação dos secretários de Estado Tiago Fernandes (SES), Pedro Chagas (Sema), Alberto Bastos (Semag), Luis Henrique (Setres) e Marcelo Barbosa (Seinc) e com a participação de membros de entidades públicas, iniciativa privada, universidades e sociedade civil organizada que também compõem a Comissão Maranhão. Além deles, também participaram os gestores Pedro Dantas Rocha Neto (ZPE), Leandro da Silva Costa (ATI) e Thiago Cardoso (Uema). 

Os secretários e gestores atualizaram o governador e os presentes sobre os avanços de alguns dos projetos priorizados que fazem parte da Carteira de Projetos do Plano Maranhão 2050: Maranhão Livre da Fome, Programa Cuidar de Todos, Resíduos Sólidos,  Maranhão Sem Queimadas, Zona de Processamento de Exportação, Trabalho Jovem, Infovia Digital, Unidade de Ramificação no Cabo Óptico Submarino e Ampliação dos Cursos Graduação, Bolsas de Estágio e Monitoria na Uema.

A II Reunião também foi marcada pela apresentação, realizada pelo secretário-adjunto de Planejamento e Orçamento da Seplan, Roberto Matos, do sistema de Business Intelligence (BI) de monitoramento dos projetos, que contém dados de indicadores e metas mobilizadoras para o alcance dos objetivos do Plano. As informações são disponibilizadas de maneira on-line para os membros do Plano por meio do sistema. Outro tópico da reunião foi o novo e ampliado Regimento da Estrutura de Governança do Plano Maranhão 2050.

O governador Carlos Brandão avaliou de maneira positiva os primeiros 12 meses do Plano. “Estamos debatendo e realizando esse plano com todos os órgãos de governo, o setor produtivo, instituições públicas, setor acadêmico, sociedade civil, entidades de classe e diversos outros para executarmos um plano de desenvolvimento a longo prazo, de modo que sejam criadas políticas de estado e não apenas de governo. Hoje, foi um dia de fazermos um balanço do que já foi realizado e estabelecermos metas para o que ainda falta sair do papel”, afirmou.

O presidente da Comissão Maranhão 2050, o secretário Vinícius Ferro, comentou sobre a reunião e as pautas debatidas: “Além de fazermos um balanço do último ano de trabalho da Comissão Maranhão 2050, debatemos pautas como a política de governança do plano estratégico, o sistema de monitoramento das ações do plano e apresentamos uma série de serviços e ações já em andamento para o desenvolvimento do Estado do Maranhão”. 

Plano Maranhão 2050

O Plano Estratégico de Longo Prazo Maranhão 2050 visa fortalecer a estratégia de planejamento de longo prazo do Maranhão, induzir o desenvolvimento socioeconômico integrado e reduzir as desigualdades sociais e regionais do estado.

As ações e projetos do Plano são organizadas dentro de cinco eixos: Educação, Identidade e Cultura Transformadoras e Estruturantes; Economia Próspera e Inclusiva; Meio Ambiente Valorizado e Resiliente; Sociedade Saudável, Segura e Justa; e Governança Efetiva, Conectada e Inovadora.

Programas e ações na educação, saúde, infraestrutura, combate à fome e à pobreza extrema, recuperação de rodovias, meio ambiente e esgotamento sanitário, tecnologia da informação, governança e segurança fazem parte dos projetos que serão executados pelo Governo Estadual e acompanhados pela Comissão Maranhão 2050. 

Por meio do plano será possível construir, de forma democrática e coletiva, políticas públicas estruturantes em benefício da sociedade e das futuras gerações, estabelecendo metas para promover o desenvolvimento econômico e social, a atração de investimentos para o estado, a redução da miséria, inclusão social e a geração de oportunidades para toda população.